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Menopausa: o Portal da Sabedoria Feminina

Mulher madura sorrindo serenamente ao pôr do sol, simbolizando sabedoria e equilíbrio na fase da menopausa.

Essa semana participei de uma mentoria sobre terapia de casal com a psicóloga Carol Perrella, e me surpreendi quando a convidada, também psicóloga, Juliana Marques, trouxe um olhar tão diferente e profundo sobre a menopausa. Um tema que, geralmente, é tratado como o fim de algo… mas que, na verdade, pode ser o início de uma nova fase de potência e sabedoria.


Quando pensamos em menopausa, é comum que o foco recaia sobre sintomas físicos — ondas de calor, insônia, irritabilidade — e sobre a busca por soluções rápidas, como o uso de chips ou reposições hormonais. Mas a visão compartilhada por Juliana trouxe uma perspectiva integrativa: a menopausa não é apenas um processo biológico, e sim um fenômeno multifatorial.

Esse período pode ser compreendido como um portal de transição, em que a mulher encerra ciclos de fertilidade e inicia uma nova etapa de consciência. É um convite à pausa, à introspecção e à reconexão com quem se é — não com o que se faz.

A menopausa e sabedoria feminina caminham lado a lado quando olhamos para esse período não como o fim, mas como o início de uma nova fase de potência e autoconhecimento.


O mais interessante é que alguns estudos mostram que animais como baleias, elefantes e algumas espécies de macacos também passam por algo semelhante à menopausa. Na natureza, esse fenômeno é raro — e simbolicamente poderoso. As baleias, por exemplo, tornam-se as líderes e guardiãs do grupo após cessarem sua fase reprodutiva. São elas que orientam as mais jovens e conduzem as famílias em busca de alimento e segurança.

Essa sabedoria ancestral da natureza nos mostra que, após a fertilidade física, emerge a fertilidade emocional e espiritual — uma fase em que o propósito e o legado ganham um novo significado.


A menopausa pode ser vista como um portal, um rito de passagem que convida à autocompaixão e à leveza. Sim, há mudanças no corpo e nas emoções, mas também há uma possibilidade imensa de renascimento. O que antes era produtividade, agora se transforma em presença. O que antes era busca, agora se torna entrega.

Cada mulher pode escolher viver esse momento com respeito, consciência e amor próprio — permitindo-se acolher o corpo que muda, os ritmos que se alteram e as novas formas de ser que surgem. Afinal, envelhecer não é perder a vitalidade — é aprofundar as raízes que sustentam a sabedoria.

Se esse texto tocou você ou despertou reflexões sobre esse momento da vida, compartilhe com outra mulher que precise ouvir isso.


E se quiser compreender com mais profundidade as transformações dessa fase, entre em contato para uma sessão.

 
 
 

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